Luiz Carlos Bohn, presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS
Enfim, chegamos até o ponto do calendário que faz do Rio Grande do Sul o local de encontro da maior feira de inovação industrial da América Latina. Com todos os holofotes apontados em direção à Caxias do Sul para mais uma edição da Mercopar, aumentam as expectativas sobre as inovações que serão apresentadas, as novas parcerias que serão firmadas e, principalmente, os negócios que serão gerados.
Resultado da sinergia entre duas das principais entidades representativas do Estado – Sebrae RS e Fiergs – a feira é um dos exemplos mais concretos de união de competências e que encontra na Serra Gaúcha um dos mais efervescentes polos do País que a permite crescer de forma sustentável ano após ano.
Com foco na inovação e sempre atenta ao fomento de novos negócios para impulsionar a competitividade entre as empresas e, assim, fortalecer todo o ecossistema econômico de que faz parte, a Mercopar este ano se mostra pujante e viva como sempre.
Para quem testemunhou o seu desenvolvimento ao longo das décadas de 1990, 2000 e 2010, a evolução é nítida. Em seu histórico recente, nos anos 2020, mais do que dobraram os expositores participantes. As agendas de negócios chegaram às milhares.
Peça-chave de seu sucesso recorrente, o conteúdo técnico é um atrativo à parte. É ele que garante que quem participa da feira deixa o evento necessariamente mais qualificado e com novos horizontes para serem alcançados logo adiante, de forma prática. São informações e ferramentas que historicamente fazem a diferença para o andamento dos seus negócios. E por esses e outros fatores, fazem os participantes registrarem os mais altos níveis de satisfação para o com o evento.
Iniciativas dessa natureza nos enchem de ânimo pelas oportunidades que oferecem. Para o RS, em particular, nada mais oportuno. Marcada por adversidades meteorológicas nunca vistas, a estrutura produtiva gaúcha foi profundamente impactada, com enormes perdas de capital das empresas, famílias e do poder público. O caminho de reconstrução é longo, mas as águas baixaram e seguimos em frente, resilientes. Traçamos este caminho cientes do nosso potencial e com a convicção de que superar desafios faz parte do nosso DNA empreendedor.
