![Foto João Castro](https://api.senacrs.com.br/bff/site-fecomercio/v1/file/078f142ea5af0b859ae276b91003d888fc2cf4.png)
A "Retomada do crescimento na visão da Fecomércio-RS" foi o tema da reunião-almoço de diretoria do Sindilojas Canoas, realizada no dia 17 de julho, no Salão Nobre da CICS. No encontro, associados e convidados tiveram a oportunidade de ouvir sobre a retomada do Rio Grande do Sul, os prejuízos econômicos das enchentes e as medidas trabalhadas pela Federação. O presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, mostrou que 95% dos municípios em estado de calamidade pública têm 56% dos CNPJs ativos no RS, representam 61% do PIB do setor de comércio e serviços e são responsáveis por 64% do emprego do mesmo setor.
Segundo dados da Receita Estadual, nove semanas após as enchentes, o número de empresas emitindo nota fiscal ao consumidor final nas áreas inundadas ainda é 29% menor do que o nível anterior. Considerando todas as empresas contribuintes de ICMS, o nível é 14% menor. Nesse contexto, desde a primeira semana a Federação vem atuando junto ao Poder Público para que as medidas para a retomada do Estado fossem colocadas em prática. “Todas as entidades se uniram pelo interesse maior, que é a recuperação do Rio Grande do Sul. Desde o início nos preocupamos com os negócios. Para ter uma vida digna, a pessoa precisa ter dois endereços: o da casa e o do trabalho. Por isso defendemos medidas que ajudem as empresas neste momento de retomada. Precisamos de crédito facilitado, a fundo perdido e a fundo retido. Todas as cidades foram afetadas e a manutenção dos empregos é fundamental para a reconstrução” defendeu Bohn.
A Federação acredita que para a retomada também é necessário flexibilidade tributária e trabalhista, além da agilidade dos governos para a recomposição da infraestrutura. As medidas implantadas até agora atendem as demandas, no entanto são insuficientes.